20 de agosto de 2005

Não te esqueças do que ias dizer

Posts cá e lá, uma vida separada entre duas cidades, não me importava de me separar em mais duas ou três. É dificil perceber o que me mantém a andar, isto porque me percebi em Londres, é para isso que a cidade serve, perceber, que vivo muito no futuro, o terraqueo normal vive no presente, assente na terra, o português com um pé bem firme no pântano passado, mas não. Sou uma pessoa de futuro, o que me preocupa é o que o futuro me reserva ou em versão inglesa, o que eu reservo para o futuro.

Sempre me vi envolvido em minorias, não confundir com elites, a minoria politica, a minoria alimentar, a minoria musical, a minoria que não leu o codigo da vinci (a versão para cinema vai ter no elenco a audrey tautou, fixe!) a minoria que nunca teve de apagar um fogo florestal (a maquina de lavar que explodiu na cozinha de um apartamento minimo numa torre de lisboa não conta obviamente) esta última minoria irrita-me particularmente pela inacção, não quero simplesmente comprar sumos que dão 1 cêntimo aos bombeiros, também não quero armar-me em bombeiro, sempre fui mais de atear pequenos infernos em lareiras alheias.

Bom, foi a introdução possivel para a novidade no canto inferior esquerdo do blog, lado direito para quem olha do lado de fora, quero afirmar que estou atento, que o futuro do meu país, do meu planeta me interessa e que quero estar presente, quando digo que me preocupo, não quero saber o que se passa onde estou e não estou (algo relativa essa noção) através de noticias com banda sonora, nada contra elas... apenas contra o grupo economico que as impõe.

Um amigo disse-me que me encontrou algo pessimista, talvez sim, talvez tenha razão.
Sei que não é apenas tentado que deixarei de ser alguém pessimista por natureza, mas desde que continue a andar cada vez mais a favor do que quero e menos contra o que não me agrada, acho que é uma boa passada, sentem o positivismo a surgir?

Um sorriso grande para ti do pé que respira

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