Estava hoje no Público, não eu, o poema, continuará até ao fim da semana. Agora esta aqui.
Aqui está cada vez menos palpável, esta semana... ai esta semana.
Comprei 4 bilhetes de avião e um quinto será discutido amanha, entre duas coisas para as quais não tenho tempo, que vida bela a do André. Pronto estou chateado porque trabalho no sábado, porque não consegui dizer não a mais umas libras, das boas, não preciso delas, são suficientes para pagar a renda, há que bater o pé.
Não sei onde tenho os pés, ponho-os pelas mãos. E dei um tiro no pé.
As mãos querem escrever poemas como antigamente.
Como é que vou apresentar a cena, amanhã?
Tenho a cabeça cheia de trabalho, o que considerando é bom, Domingo há um reencontro e o esboço dum projecto não pago. Mas eu quero, eu quero é partilhar as coisas de Domingo, contigo, mas está tudo errado, fiz mal, mas não quero corrigir nada, existe a tentação, com tudo,
A Meu Favor A meu favor Tenho o verde secreto dos teus olhos Algumas palavras de ódio algumas palavras de amor O tapete que vai partir para o infinito Esta noite ou uma noite qualquer A meu favor As paredes que insultam devagar Certo refúgio acima do murmúrio Que da vida corrente teime em vir O barco escondido pela folhagem O jardim onde a aventura recomeça. | |
Alexandre O'Neill (1924 - 1986) |
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