29 de março de 2007

Business cards are not company policy

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Estava hoje no Público, não eu, o poema, continuará até ao fim da semana. Agora esta aqui.
Aqui está cada vez menos palpável, esta semana... ai esta semana.
Comprei 4 bilhetes de avião e um quinto será discutido amanha, entre duas coisas para as quais não tenho tempo, que vida bela a do André. Pronto estou chateado porque trabalho no sábado, porque não consegui dizer não a mais umas libras, das boas, não preciso delas, são suficientes para pagar a renda, há que bater o pé.
Não sei onde tenho os pés, ponho-os pelas mãos. E dei um tiro no pé.
As mãos querem escrever poemas como antigamente.
Como é que vou apresentar a cena, amanhã?

Tenho a cabeça cheia de trabalho, o que considerando é bom, Domingo há um reencontro e o esboço dum projecto não pago. Mas eu quero, eu quero é partilhar as coisas de Domingo, contigo, mas está tudo errado, fiz mal, mas não quero corrigir nada, existe a tentação, com tudo,


A Meu Favor

A meu favor
Tenho o verde secreto dos teus olhos
Algumas palavras de ódio algumas palavras de amor
O tapete que vai partir para o infinito
Esta noite ou uma noite qualquer

A meu favor
As paredes que insultam devagar
Certo refúgio acima do murmúrio
Que da vida corrente teime em vir
O barco escondido pela folhagem
O jardim onde a aventura recomeça.

Alexandre O'Neill (1924 - 1986)
in "No Reino da Dinamarca" (1958)


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