23 de outubro de 2007

Conto

Há vezes em que não sinto a valer, é assim que sinto, nessas vezes.
Há vezes quando sinto, tenho as mãos a fingir os olhos que se assustam e os lábios a descobrir os joelhos que tremem por cima dos pés.

Como na vez em que à nossa frente o sinal verde era ainda futuro, ela tropeçou, riu com voz de quem nunca descera escadarias sobre o Rio Ródano, tentei não dar a entender que me apaixonara que não me preocupava a sua disléxia continental, também tens os joelhos a tremer, perguntou com ares de pensas demais e beijos de conto de fadas nas pausas.


2 comentários:

m disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
m disse...

Como estás meu caro? Sempre que posso passo aqui a visitar-te, saber que um dia voltamos e encontrar-nos e querer sempre saber que estás bem.