4 de setembro de 2004

Se os meus pensamentos os teus desejos


Levamo-nos mudos
em movimentos surdos
a um sitio sem explicação
via lenta do belo
só o nós no amor trans[a]parece
total ausência
nessa linguagem prevalece
de cór nus corpos.

que o tempo esqueça o prazer
que o espaço não revele a vontade.

é quando mais te amo
vagueio pelas palavras
na viagem de regresso a casa
sem ti não sei por onde ando.


  • Assim termina o ciclo "Para Paris, por favor", nada mais me liga a este passado, no entanto, apenas existo devido a ele.
    Nessa viagem aconteceu-me de tudo, sobretudo perder-me. Mil pragas roguei a todos os percalços que vivi, e a todos aqueles que me desviaram da rota turística, mas não será isso que todos desejamos?
    Alguém que nos surpreenda, que nos choque, que nos faça pensar, sonhar, chorar, viver.
    Existe algo que aprendi com os erros que cometi, não é suposto aprendermos com eles.
    E hoje de novo, como de um acordar profundo, quero que me venham buscar, e ao som de Paredes, me mostrem
    Novos caminhos, novos caminhos,

novos caminhos...

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