11 de outubro de 2011

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Auto-estima

Se pudesse mascarar o embaraço dos dias seguintes,
limpando dos meus olhos o espanto de te ver,
Talvez te escrevesse um poema.

Talvez se descrevesse um a um, a eloquência dos teus gestos banais,
com sucesso te enganaria que é científica, diria, esta vontade de te saber feliz.

Se me deixasse desprender do tecido em que teço um dia,
e achasse um fio de arrogância que me fizesse acreditar que era possível
às minhas palavras entrarem pelas cortinas do quarto em que guardas a auto-estima.
Eu escrever-te-ia.
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2 comentários:

Lisa disse...

mas para onde foi aquele teu verde de fundo? se este blog não estiver a desbotar, certamente está a ficar maduro.

Emerson Cardoso disse...

:)