2 de maio de 2008

Ideias soltas... AH!

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Existem dias para escrever. Outros para não escrever. Eu sempre achei que essa regra simples de opostos se me aplicava. Hoje é um desses dias. de não escrever. Se fosse dia de escrever, não pensaria nisso, não escreveria sobre isso.
Existem momentos em que escrever é uma necessidade, tais momentos são tão dramaticamente difíceis de conter como têm o pior de sentido de oportunidade. Partindo da incontornável premissa que papel e caneta nunca estão na mesma dimensão física que o escriba, versos brilhantes e inícios de argumento vencedor de prémios surgem sempre naquele puxar de edredão para cima e primeiro suspiro de almofada.
Filmes. Bons filmes, com música introdutória de António Carlos Jobim são bastante eficazes para o surgimento de ideias brilhantes.

Três. É o terceiro ratinho que apanho, ou minky, como lhes chamamos aqui em casa. Londres proporciona-nos coisas extraordinárias, sinto-me que nem um aviador da RAF a contar os Messerschmitt
que abateu. Gosto de caçar e o facto de cada um destes house mouse que apanhei ser incrivelmente parvo, não me retira a glória! Era ele ou eu.

Se escrevi escriba e não escritor há pouco, por intenção foi.

Julgo que não pertenço ao grupo de pessoas que tem ideias originais, se fosse um império seria o romano, podes continuar aí com os teus modos diferentes do meu, faz como se não estivesse aqui, mas agora pertences-me. Se não te importas enquanto estou por aqui vou estudar-te, decifrar-te e enviar-te para o alçapão onde me esqueço de coisas, mais tarde um destes dias, num vinho branco frio e seco, sirvo-te a ti.

Tenho de comprar um gira-discos, um amplificador e pronto.

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1 comentário:

Lisa disse...

Como diz uma banda lá do meu estado... Meu "toca-discos" se matou. De solidão.